SEDE: Salvador, Ladeira da Fonte CARACTERÍSTICAS: linguagem artística contemporânea, diversidade, meios, locais, forma de atuação, cidade como suporte. POSTURA: buscar suscitar uma reação nas pessoas, que não apenas a contemplação.
O GIA surgiu nas dependências da Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia (EBA – UFBA), quando os estudantes que participavam das reuniões informais do Ateliê Livre do Aluno decidiram partir para uma organização mais ativa e criaram o grupo. Apesar de terem realizado juntos uma exposição na EBA, o grupo só viria a se consolidar num encontro estudantil em São Paulo (repensando o Brasil, 2002), quando conheceram PIA – Projeto de Interferência Ambiental, que organiza projetos a nível nacional.
GIA – Grupo Imersão Ambiental
Ativo desde 2002Origem: Salvador – BA
Composto por:Cristiano Píton
Everton Marcco
Ludmila Brito
Luis Parras
Mark Dayves
Pedro Marighella
Priscila Lolata
Thiago Ribeiro
Tininha Llanos
Ativo desde 2002Origem: Salvador – BA
Composto por:Cristiano Píton
Everton Marcco
Ludmila Brito
Luis Parras
Mark Dayves
Pedro Marighella
Priscila Lolata
Thiago Ribeiro
Tininha Llanos
O GIA criou sua sede - a Casa da Fonte - e realizou o "Salão de m.a.i.o - Manifestações artísticas e intervenções ousadas" que contou com participações do Brasil, Espanha e Chile.
As propostas do GIA revelam um entendimento da obra de arte como entidade subjetiva, fragmentária, aberta e instável. Suas intervenções questionam a natureza convencional do objeto artístico, encurtam a distância entre arte e cotidiano, e através do absurdo, utilizando-se da provocação e da ironia, corroem o prestígio social e o valor mercadológico da obra de arte tradicional. O artista contemporâneo está entre dois vazios: o espaço público e o da arte atual. O percurso do GIA até aqui é mais uma das tentativas contemporâneas de retomada do espaço público e da arte.
Balões Vermelhos
A ação “Balões Vermelhos” foi criada em 2002 na cidade de Salvador. A idéia surgiu após um balão vermelho entrar pela janela de um apartamento no vigésimo andar de um edifício da cidade, nesta época festejavam-se as figuras de Santa Bárbara e automaticamente Iansã. A cor usada nesta comemoração é a vermelha, onde aparece em roupas, objetos e decorações das casas dos fiéis. Feita a analogia entre a entidade Iansã, que na crença afro americana simboliza as tempestades e a fúria da natureza bem como o domínio do tempo, da natureza. Assim os balões são uma ação no tempo, ela depende do vento para se propagar. Desta forma os pontos vermelhos no céu materializam o caminho do vento, sinalizam sua existência e seu rumo.
As mensagens enviadas nos balões dependem em geral do contexto em que a ação acontece. Como uma mensagem dirigida exclusivamente para o outro sob o efeito do acaso elas atuam, sobretudo, pela surpresa. O ato de esperar o balão cair, atitude lúdica, reforça o sentido de tempestade já que a intenção de enviar mensagens para o passante vem no sentido de despertar a consciência.
Suas ações refletem uma compreensão da arte que se aproxima muito mais da produção de experiências do que da criação de objetos artísticos únicos e acabados. Trata-se, na sua maioria, de trabalhos efêmeros, realizados a partir de materiais simples e baratos, e pautados na elaboração de situações que se infiltram nos espaços da vida e buscam promover um certo estranhamento, encantamento ou indagação por parte do público.
“Acredite nas suas ações.”
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